Sobre - Guia Diplomático!

NOTÍCIAS GERAIS

Brazil Impex
Notícias

Curiosidades sobre a fauna brasileira

Postado 23/02/2022

Você sabia que a fauna brasileira é a mais rica do mundo?

Segundo o ICMBio, instituto responsável pelo mapeamento da fauna, o Brasil possui a maior biodiversidade de animais do mundo. São mais de 120 mil espécies de invertebrados, e de aproximadamente 8.930 espécies de vertebrados.

Porém, infelizmente também estamos no topo das listas de extinção: na última lista publicada em 2014, tivemos 1.173 espécies em risco.

Neste artigo você conhecerá fatos importantes e curiosos sobre os animais típicos do Brasil, afinal, é aprendendo sobre e compartilhando o conhecimento com as novas gerações que poderemos mudar esse cenário.

O tamanho do Brasil e a grande variedade de climas e características e suas regiões são o que torna possível existir no país um número tão alto de espécies. Dentre os biomas brasileiros, os maiores em biodiversidade são a Amazônia, a Mata Atlântica e o Cerrado.

Dentre os animais da fauna brasileira, alguns se destacam pelas suas características únicas e interessante, veja:

Boto-cor-de-rosa

O boto-cor-de-rosa é um mamífero que vive na água. Ele é parente das baleias e dos golfinhos: a diferença é que ele não vive no mar, mas sim na água doce. Seu habitat são os rios amazônicos do Brasil, da Bolívia, da Venezuela, da Colômbia, do Equador e do Peru. 

A cor rosa característica do boto se deve às veias que ficam bem abaixo da sua pele. Ela varia de acordo com a idade:  quando nascem são cinzentos e quando crescem ficam rosados. Além disso, a cor dos machos é mais viva que a das fêmeas.

Entre as espécies de golfinhos de rio, o boto-cor-de-rosa é a maior: os machos podem chegar a medir 2,5 metros de comprimento, com até 200kg. Mesmo assim seu corpo é muito flexível, pois precisa ser ágil para se desviar de obstáculos, como troncos caídos na água, e para capturar os peixes, que são seu principal alimento. 

O boto-cor-de-rosa está presente na vida cotidiana e nas lendas dos povos ribeirinhos. A lenda conta que, ao cair da noite, ele sai do rio e se transforma em um rapaz bonito, para namorar as moças. 

Apesar da grande fama, o boto-cor-de-rosa é uma espécie ameaçada de extinção porque sua carne e seu couro são muito procurados na Amazônia, onde eles ainda hoje são caçados.

Mico-leão-dourado

O mico-leão-dourado é um dos animais típicos do Brasil mais famosos. Ele habita apenas na Mata Atlântica brasileira, nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Também é chamado de saguipiranga, nome atribuído pelo povo tupi que significa “sagui vermelho”. É um animal em extinção, por isso pode ser vista quase exclusivamente em reservas que têm como objetivo proteger e difundir a espécie. 

É fácil identificar um mico-leão-dourado por sua pelagem alaranjada e juba de pelos mais compridos do que o restante do corpo. Os micos-leão têm hábitos diurnos e ao longo do dia alimentam-se de pequenos insetos, frutas, ovos de pássaros, lagartas e néctar, sendo considerados animais onívoros. Durante a noite o mico-leão-dourado dorme em buracos em troncos de árvore, mas sempre variando de local. Ele prefere ficar a mais de 10 metros do chão. 

Dentro do grupo de macacos, geralmente a fêmea mais velha ocupa o lugar de líder. Ela é a única que pode se reproduzir, mas não passa muito tempo cuidando dos filhotes: após quatro dias eles já ficam grande parte do tempo com o pai, que os carrega para todo o lado.

Arara-azul

A arara-azul é uma espécie de ave da mesma família dos papagaios e periquitos. O termo azul refere-se à coloração marcante dessa espécie encontrada na Bolívia, Paraguai e no nosso país, onde é possível observá-la na Floresta Amazônica, no Cerrado e no Pantanal. 

As araras-azuis são o maior animal da sua família: podem ter até um metro de comprimento da ponta da sua cauda até a ponta do seu bico. Se destacam também por seu bico forte e curvo, o qual é especializado em quebrar sementes.

Os bandos das araras-azuis são relativamente grandes, apresentando entre 10 e 30 indivíduos. Na época de reprodução, as araras formam casais, que cuidam de seus ninhos e filhotes e são fiéis mesmo após o final desse período. 

A arara-azul atualmente está classificada como vulnerável, o que significa que essa espécie ainda não se encontra extinta, mas enfrenta um risco elevado de extinção. Isso se deve à destruição de seu habitat e pelo tráfico de animais. De acordo com dados do Instituto Arara Azul, até a década de 1980 mais de 10 mil araras-azuis foram retiradas da natureza e vendidas ilegalmente.

Onça-pintada

A onça-pintada é o maior felino das Américas. Ela pode ser encontrada desde o México até vários países da América do Sul. No Brasil a onça vive em ambientes de florestas e abertos, na Amazônia, na Mata Atlântica, no Pantanal e no Cerrado.

Essa espécie é o único animal do gênero Panthera no nosso continente, que é o mesmo gênero do leão, do tigre e do leopardo. Apesar de serem felinos, as onças não miam, mas se comunicam com uma espécie de ronco, chamado esturro.

A pelagem da onça varia de amarelo-claro a castanho e se destaca pelas várias manchas em formato de roseta. Essas manchas têm tamanhos variados e funcionam como se fossem a impressão digital do animal, tornando cada onça única. A onça-preta e a onça-pintada, na realidade, são da mesma espécie, e a única diferença é que a onça-preta possui mais melanina.

Seus alimentos são animais silvestres, como veados, catetos, tatus, veados e jacarés. A onça-pintada está no topo da cadeia alimentar nas áreas em que é encontrada, mas se encontra na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas por causa da destruição dos seus habitats e da caça predatória.

Sucuri

Também conhecida como anaconda-verde, essa espécie de cobra vive na Amazônia, nas regiões alagadas, cavernas e na floresta sempre perto das margens dos rios. 

A sucuri é considerada a maior cobra do mundo. Já surgiram vários relatos de sucuris gigantescas, com mais de 10 metros de comprimento, mas a maior registrada tinha um pouco mais de 6 metros. Na verdade, a cobra mais comprida do mundo é a píton-reticulada, mas ela é muito mais magra que a sucuri, por isso a espécie brasileira é considerada maior em tamanho total.

A sucuri não é venenosa e apanha animais que se aproximam dela, enrolando seu corpo em volta da presa. Ela se alimenta principalmente de peixes, rãs, lagartos, jacarés, aves e roedores.

A fêmea é dominante e cresce bem mais que o macho. As Sucuris chocam seus ovos dentro do corpo durante mais ou menos 240 dias e depois de 6 meses nascem entre 20 e 40 filhotes.

 

Fonte: DentrodaHistória

Notícias

[ + VER MAIS ]